03 julho 2016

Do you think you can tell?


comentei algo quando saiu o álbum “Endless River”, dos regressados Pink Floyd. Na altura ouvi-o-de passagem e, gostando, cheirou-me a “prato aquecido”. “Sem o fulgor e a frescura do cozinhado fresco, sabia bem recordar o sabor fantástico original”. Um destes dias apanhei-o em promoção na Fnac, não resisti e lá o tive uns dias a rodar no leitor do carro.

Com um forte e bem marcado “Louder than words”, uma boa parte dos outros temas, agradáveis, parecem uma segunda escolha de temas do álbum “Wish you were here”. Pela proximidade sonora com esse trabalho mítico (na minha mitologia pessoal pelo menos), arrisquei ouvir o “original” de novo, assim como quem compara…”Do you think you can tell?”

Arrasou… e sem dar hipóteses. O fulgor e a magia são incomparáveis. Provavelmente do ponto de vista do desenvolvimento e riqueza musical (na perspetiva de um ignorante na causa) um “Selling England by the Pound”, do pico dos míticos (….) Genesis, também arrasará os Pink Floyd. Estes, no entanto, têm uma alquimia especial naquela sonoridade…

Do you think you can tell? Sim, distingo perfeitamente os Pink Floyd originais do seu eco, assim como também separo perfeitamente este mundo fantástico da banalidade corrente.

E não irei dizer pela enésima vez que nunca se voltou a fazer nada assim. Não o direi… mas aceito sugestões.

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